segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Redes sociais facilitam jornalismo online

Márcia Lima é nerd. Isso, de modo algum, é algo pejorativo. Ela mesmo se define como nerd e que isso ajuda na sua área de atuação. Aos 24 anos de idade, escreve há dois no site Baguete. Antes, trabalhava no Qual é a boa. Cultura, música... e sempre as mesmas perguntas.

Márcia queria desafio. Encontrou isso no jornalismo online, um novo nicho de mercado. Uma nova linguagem, várias possibilidades. "Quem se especializa na área não fica sem emprego", diz em palestra aos alunos da turma de Jornalismo Online I, do curso de Jornalismo da Unisinos.

Para alguem que diz ter "fobia social" e elevado grau de timidez, Márcia fala com várias pessoas. Nem sempre de forma convencional, mas fala. A repórter faz uso das redes sociais para contatar as fontes. E-mail, orkut, twitter, facebook... O que antes ficava restrito à fontes oficiais e documentos agora se potencializa com as novas tecnologias. Esse novo tipo de fonte melhorou e fortaleceu o jornalismo online na visão da palestrante.

Com o jornalismo 2.0 os leitores não são receptores passivos da notícia. Márcia se vale desse pensamento do escritor e especialista em Tecnologia da Informação, Mark Briggs, para salientar a importância da interação com o público que se quer atingir. "O repórter tem que transitar pelas redes sociais, receber informação através delas", sentencia Márcia, entre um gole e outro de água mineral.

Um movimento que faz mais por nervosismo do que por sede. Se em pé, na frente de uma turma de alinos, ela parece desconfortável, na rede Márcia está em casa. E trabalhar em casa é uma maravilha.

Quer entrar em contato com Márcia Lima? Que tal seguí-la no twitter? Basta clicar aqui.

Foto: Arquivo pessoal/orkut - por Lucas Mello

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