segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Vermelho webjornal

O site analisado (http://www.vermelho.org.br/) exemplifica as diversas características estudadas no web jornalismo. A escolha não foi meramente por uma questão de análise, mas sim por tratar-se de um espaço jornalístico de uso habitual que trabalha com os conceitos de jornalismo on-line.

No quesito interatividade, o site oferece espaço para comentários das matérias, enquetes com os leitores, página de cadastramento de email, assinatura de newllester e por enquanto a ferramenta mais recente da web, o twitter.

As notícias são atualizadas em tempo real com uma barra de notícias na página principal, sendo assim o melhor exemplo de instantaneidade.

Com uma série de hiperlinks os textos conduzem o leitor há uma maior possibilidade de conhecimento, arquivos, galerias, charges entre outros.

A multimidialidade é representada através da rádioweb e dos vídeos além das capas com conteúdos específicos como mídia por exemplo.

Customização sob medida para profissionais da área de comunicação

O site Coletiva.net oferece uma alternativa interessante de customização e parece explorar as muitas maneiras de interagir com seus leitores. Contudo, deixa a desejar no quesito multimídia: são quase inexistentes os conteúdos em áudio e vídeo.

Sobre a Coletiva.net: primeiro informativo era enviado por fax
Vida Coletiva: o que você tem a dizer?
Para exemplificar o hipertexto e a lista de notícias

Dentre as características do webjornalismo trabalhadas em sala de aula, a que mais se sobressai no site Coletiva.net é a seção “Minha editoria preferida”, pois é uma forma de Customização/Personalização. Mediante cadastro, o site permite que o usuário escolha suas áreas de interesse. Ao acessar o site e fazer login, o usuário vê matérias relacionadas aos temas escolhidos na capa do site.

A Interatividade é outro ponto forte da Coletiva.net. Além das possibilidades de interação tradicionais, como postar comentários, enviar a matéria por e-mail e enviar sugestão de pauta, o site também disponibiliza uma espécie de Twitter, chamado Vida Coletiva, um microblog frequentemente usado pelos internautas como “classificados” para anúncio de vagas de emprego e indicação de conteúdos, mas também para comentar matérias e trocar ideias.

A lista com os links para as últimas matérias publicadas aparece à direita de todos os conteúdos, indicando a presença de Instantaneidade/Atualização Contínua no site. Da mesma forma, a Hipertextualidade está presente por meio de ligações entre conteúdos do próprio site a partir de links inseridos em palavras-chave.

L. A. Times


Pelo que pude perceber navegando no site do jornal americano L. A. Times, o portal possuí 4 das 6 características estudas em aula:
- Há interatividade, pois o jornal disponibiliza várias formas de comunicação para seu leitor tais como: twitter, email, facebook, entre outros.
- Hiperlinks são utilizados constantemente, como já é de costume dos textos em internet.
- A sessão multimídia deles é muito rica, não servindo apenas para “ilustrar” matérias escritas. Pelo contrário, conteúdo exclusivo e de alta qualidade é constantemente apresentado em formato multimídia.
[Não seria nada mal se o pessoal da Zero Hora navegasse um pouco nesse site, para se dar conta de que “multimídia” não é sinônimo de “slide show”]
- Não achei exatamente um “Últimas Notícias”, mas acredito que a instantaneidade está na freqüência com que atualizam as matérias.
Prova disso é a forma como eles utlizam o twitter como “Últimas Notícias”. Neste instante está acontecendo um grande incêndio em Los Angeles. Ao lado das matérias referente a esse assunto [que é a manchete] há um link para o twitter específico para as notícias deste assunto.

BBC Brasil

Observei que no Site da BBC Brasil tudo acontece muito rápido. A notícia entra e sai - tudo isso rápido demais. Talvez essa seja mesmo a idéia da internet. Chega a ser parecido com um jornal, à diferença é que se guardarmos o jornal de ontem podemos ter acesso a notícia. Para fazer isso lá no BBC Brasil seria preciso enviar tudo o que se quer por e-mail.

Se analisarmos as mídias tradicionais (rádio, televisão e escrita) percebemos que o BBC Brasil é extremamente eficiente. Ele disponibiliza uma gama de vídeos e conta com uma rádio virtual.

No no item Interatividade o site possui no final de cada pagina varias opções para que o internauta sinta que pode levar o conteúdo (levar, não colaborar)




Hipertextualidade: Nessa área falta um pouco de concentração. A única forma de o site redimensionar o internauta para fora da pagina seria clicando no item “links externos”. No corpo dos textos não existe nenhum hiperlink.


Instantaneidade/Atualização contínua: Rapidez e agilidade são guias o site que é constantemente atualizado. Sempre que o internauta entrar poderá acompanhar as últimas notícias.

Características do jornalismo online no site Petiscos

O site Petiscos é atualizado em forma de blog. Uma das características que mais chama atenção é a Instantaneidade, que é um dos principais atrativos do blog. Apenas hoje, 31 de agosto, foram feitas 21 atualizações com assuntos muito variados.


A hypertextualidade também está evidente. Por ser um blog e os textos serem mais informais, links de outros sites e blog são citados e devidamente linkados. Também existem links para posts antigos com o intuito de mostrar que o assunto está sendo retomado ou para o site oficial de alguma grife citada.


Os comentários são abertos a todos, o que dá uma boa interatividade entre quem produz e quem lê. E o que fundamenta esta interação são as respostas para os comenários. Este post é um bom exemplo para mostrar isto. A Mariana Inbar, que é jornalista do blog, viajou e colocou fotos da viagem. Podemos ver que ela respondeu a quase todos os comentários e em alguns deles iniciou uma conversa.


Em sites e blogs de moda fotos são muito comuns, mas no Petiscos vídeos são muito usados também. Aqui foi postado um vídeo do Youtube é usado para mostrar o making-off de uma campanha publicitária. É uma mídia diferente sendo usada para passar a informação, mostrando multimidialidade.


E a característica memória está presente também. É possível encontrar desde o primeiro post lá. No link “Arquivo”, na coluna da lateral esquerda, os links não estão disponíveis, mas deve ser algum erro temporário. Na opção de Busca do site dá pra encontrar tudo que já foi postado sobre o assunto, desde 2007 quando o blog foi criado.


A única características que não encontrei foi a customização ou personalização.


características no jornalismo on line no site SériesEtc.



SITE: www.seriesetc.com.br

1) Convergência:
o site trabalha com diferentes formatos de mídias: possui textos com as notícias, arquivos em áudio (podcasts) , galeria de fotos e umblog. O blog e o podcast são de caráter opinativo, enquanto o site é informativo.

2) Interatividade:
o site possui mural de recados específicos para cada assunto (série) escolhido e links para o blog do site, onde tem espaço pra comentários. Em cada podcast eles fazem uma pergunta e os leitores a respondem nos comentários do blog. Nos podcasts eles tbambém leem emails de alguns leitores. Há os jogos e os murais, onde os leitores conversam com outros leitores também.

3) Hipertextualidade
No final de cada notícia há o link para o espaço de comentários, o link para o podcast e para notícias relacionadas/parecidas. Também para a galeria de fotos da série. O que remete também ao item 5 "memoria".

Hit na Rede

O Hit na Rede é um blog que, desde 19 de março de 2008, trata assuntos relacionados à música. Os posts variam de hotnews, listas, curiosidades, opinião e até mesmo comportamento, moda, política, relacionamentos, tecnologia desde que, de alguma forma, este esteja ligado à música, basicamente pop rock. Ele se enquadra possui as sequintes características do Webjornalismo:

Multimiadilidade e Convergência - A interação entre texto, imagens, sons e vídeos fazem parte da maioria dos posts do blog.

Interatividade - Existe um espaço para cometários dos internautas em cada postagem. É possivel o leitor interagir diretamente com a(o) autor(a), e também com outros leitores, numa espécie de "fórum de discussão" de comentários.

Hipertextualidade - Muitas matérias remetem a outras páginas e assim por diante.

Memória - É possível acessar os arquivos de postagens antigas desde o início do blog.

Éramos (e somos) seis

Seis são as características do jornalismo online, mas, salientando a falta de cultura do "fazer para internet" e evidenciando um nicho de mercado, foi pedido que buscássemos um blog/site jornalístico que possuísse no mínimo quatro delas. Por ser teimoso descobri um com as seis: Convergência, hipertextualidade, atualização contínua, interatividade, memória e personalização.

Analisei o sisudo site do do Estadão. Certa vez, conversei com meu ex-chefe, que trabalha atualmente em uma rádio FM e já havia passado pelo Estadão (impresso). Ele disse que fala muitas bobagens, mas também sabe ser "careta padrão Estadão". O site não foge a regra de ser "careta", começando pelo layout.


Página principal do Estadão

Bom, analise de layout fica para outra oportunidade, o negócio agora são as características de jornalismo online presentes no site. Existe convergência por existe texto, fotos, vídeo e áudio. O problema é como é utilizada. Ou mal utilizada. Manchetes principais só com texto, sem fotos. A notícia em si idem. As fotos se encontram em galerias que até podem levar à notícias, vídeos somente na TV Estadão com uma breve descrição, mas que não leva pra um texto mais consistente. Peca na hipertextualidade.


Exemplo de matéria da TV Estadão

Essa característica existe, mesmo que falha. Percebo que os caras do Estadão usam um pouquinho (e põe inho nisso) essa características nas notícias relacionadas ao esporte. Ainda na primeira página, ao lado das manchetes caretas já citadas, uma micro-galeria de fotos. Quatro fotinhos com legenda, duas do Vagner Love chegando ao "Parmera" mêo e duas do Defederico no "Curintia", mano. Clicando sobre elas vamos para a notícia em texto, com links para notícias relacionadas e alguma coisa em áudio. por meio de um hiperlink com o material de alguma rádio. Fraco, bem fraco.

Sobre a atualização contínua o que posso é chover no molhado, dizendo que o site do Estadão possui um sessão de Últimas Notícias. Quanto à interatividade, as matéria permitem comentários, no melhor padrão blog, se é que isso existe. Também podemos enviar e-mails, pelo link Fale com a Redação presente ao lado direito da matéria. Uma característica interessante que encontrei diz respeito à memória. Em um hiperlink, logo abaixo do destinado aos comentários está o "Incluir no Arquivo Virtual", que serve para armazenar virtualmente as matérias determinadas pelo usuário. Para utilizá-lo é preciso cadastrar, gratuitamente, uma conta de e-mail do Estadão.

Foi então que, sem querer, descobri uma característica que nunca tinha visto, ou pelo menos não lembrava. A tal da personalização. Sim, depois de ter feito o tal cadastro fiz meu login e ali estava. Sim, o "Meu Estadão". A mesma diagramação da página principal, mas agora quem define que assunto vai em que lugar, com mais ou menos destaque sou eu. Ou ainda o que quero que fique de fora.

Clique na imagem para poder ler o "Como Funciona"

Depois de tantas críticas negativas, nisso eu tirei o chapéu.

Exercício de assimilação

A tarefa que os alunos da disciplina de Jornalismo On-line I da Unisinos ministrada pelo professor Demétrio de Azeredo Soster devem realizar é a seguinte:

1 Escolher um site de natureza jornalística, lembrando que blogs também são sites.

2 O site deve conter pelo menos quatro das seis características do jornalismo on-line (ou webjornalismo, ou jornalismo digital, ou...) estudadas em aula.

3 Descrever, no blog da disciplina, como se estabelecem estas características no site observado.

4 Utilizar, no post, o maior número de recursos possível para descrever os achados.

Folha Online

O site que analisei foi Folha Online. A escolha do site foi por ele ter uma grande credibilidade jornalística e ao analisá-lo percebi que é muito rico em convergência, como um bom site jornalístico há todos os tipos de notícias. Som, imagens e textos comentão muito o site. Além de ser multi-interativo.

A atualização continua das notícias com o "Em Cima da Hora" faz com que o internauta consiga de manter informado quase que minuto a minuto do que se passa com o mundo.

O que deixa a desejar no site é o fato de não ter como fazer um comentário nas matérias ali publicadas. Somente se pode enviar um e-mail notificando erros nas matérias, por exemplo, de digitação.

As gerações do Jornalismo On line

O jornalismo, óbviamente, sempre buscou se atualizar para estar na frente da concorrência e na preferência do público. Antes de meados do século XX, essa atualização só era feita em seu conteúdo, e não na maneira em que era mostrada. Com com o início de novas tecnologias, principalmente a Internet, a profissão de reinventou até chegar ao que conhecemos hoje.
Para analizar as três gerações do Jornalismo On-line, observei o site zerohora.com.
O site é uma releitura do jornal Zero Hora, mas claro, como vários avanços que a internet possibilita e o jornal em papel não. Como características da primeira geração, a página trás parte do seu conteúdo do jornal em si, como as manchetes e as principais notícias.
Já as características da segunda geração são muito mais visiveis. Há espaço para as "últimas notícias", existe comunicação com o público através de e-mais e comentários e espaço para o hipertexto.
E as da terceira geração já são vistas assim que o site abre na tela do computador. Há muitas imagens e links com som, uso de blogs e esquetes que aumentam a interatividade com o leitor, e principalmente, existe atualização constante durante todo o dia.

Potencialidades da terceira geração no fazer jornalístico

Da primeira à terceira geração do jornalismo na Web houve muitas mudanças em um curto espaço de tempo.
Hoje o acesso crescente à tecnologia da informação coloca na ponta dos dedos de todos ferramentas necessárias e fáceis de acessar, colaborar, criar valor e competir.
Analisando o site jornalístico Último Segundo através dos conceitos estudados em aula, nota-se que o mesmo reúne importantes ferramentas tecnológicas para difundir a informação a todos os usuários.
Utiliza fotos nas notícias, hiperlink, hipertexto ligando vários conteúdos por meio de um caminho determinado e multimídia. Trabalha com todas as possibilidades que a Web oferece como a massividade, interatividade, personalização e instantaneidade.
No site Último Segundo é visível um Webjornalismo de terceira geração, pois todas as etapas do trabalho jornalístico são desenvolvidas no ciberespaço com adoção de sistemas descentralizados de produção.

De tudo um pouco em um clic

Analisei o site de “notícias” clicRBS. Coloquei a palavra notícias entre aspas porque este site é oferece muito mais aos seus leitores do que notícias. Por se enquadrar na categoria de webjornalismo de 3ª geração ele explora todas as potencialidades da web, utilizando todos os recursos multimídia para a apresentação das notícias, com fotos e videos. Mas a principal característica do site é sua interatividade, pois além de poder comentar cada notícia, o site oferece blogs de assuntos diversos e links para sites de compras, entretenimento, classificados, rádios, programas de tv, etc.

Olho no lance...

Acho que tudo começou com a invenção do canivete. Sabe, aquela idéia de juntar "tudo" em uma coisa só. Faca, saca-rolhas, abridor de garrafas, chave phillips, entre outros, em um único equipamento. Sim, tenho quase certeza que foi da ideia do canivete que surgiu o web jornalismo da 3ª geração. Texto, áudio, vídeo, hiperlinks. Com a mesma facilidade que trocamos da faca para o saca rolha podemos passar do texto para um vídeo. Agilidade, velocidade.

Por falar em agilidade e velocidade, essas são características dos esportistas. Para exemplificar um site do web jornalismo de 3ª geração vou por esse caminho, dos esportes, por meio do Globoesporte.com. Por meio dele podemos acompanhar um jogo em tempo real, com atualização de minuto em minuto com a descrição dos lances. Os principais lances e gols são digitalizados e logo estão disponíveis para visualização em vídeo na mesma página.

O jogo acabou e com a velocidade digna de um Usain Bolt o texto descrevendo o jogo já tem um link na página inicial, com outros para os mesmos vídeos citados anteriormente, o acréscimo de narrações das rádios pertencentes a Rede Globo e classificação atualizada do campeonato, entre outros badulaques.

Com tantos recursos, mesmo quem não assistiu o jogo pode saber, ver e ouvir tudo que de importante aconteceu. Assim sobra mais tempo de aproveitar um final de semana ensolarado fazendo outras coisas, sem precisar ficar em frente à TV, sem culpa.

domingo, 30 de agosto de 2009

Tudo aqui, bem pertinho de nós


Um típico exemplo de webjornalismo de primeira geração é o jornal O Marisco. Trata-se de um veículo de comunicação popular, produzido pela Associação Casa da Cultura do Litoral, da praia de Cidreira. A publicação impressa é quinzenal e visa registrar e divulgar as ações culturais e os artistas do litoral gaúcho. O Marisco foi o único projeto de jornal cultural selecionado pelo Ministério da Cultura para o prêmio Cultura Viva.


O site do jornal caracteriza-se pela TRANSPOSIÇÃO (palavra-chave do webjornalismo de 1ª gereção) da versão impressa. A mesma diagramação é adotada, a disposição dos anúncios e o texto não é adaptado ao tamanho da tela. A versão on-line é alimentada exclusivamente da impressa.


Um exemplo ainda incipiente de webjornalismo de 2ª geração é o jornal de São Sebastião do Caí, Fato Novo. A dimensão de tela é respeitada, porém as notícias ainda se alimentam majoritariamente da versão impressa. Utiliza-se o recurso das enquetes, links para fotos, e "últimas notícias".


E aqui bem pertinho de nós, no campus da Unisinos, temos um publicação com perfil de 3ª geração do webjornalismo. Trata-se do J.U Online. Certamente os colegas recordam da versão impressa do jornal que circulava pelo câmpus. Abandonando o impresso, o J.U Online passou a ser produzido exclusivamente para a internet.


Temos um texto formatado para a internet, curto e espaçado, com hyperlinks, cometários para as notícias, links para notícias anteriores relacionadas ao mesmo assunto. O J.U está também no twitter e tem seu blog. O leitor pode ainda utilizar o RSS para ficar sabendo das últimas atualizações do site e pode receber as últimas notícias pelo celular.


Outra característica do jornal é a participação do leitor. Existem várias seções para que essa interação aconteça, como o Eu+Repórter, onde as notícias produzidas pela comunidade podem ser enviadas, o Fotolog, e o Viu?, que permite a hospedagem de vídeos. Resumindo, o J.U Online usa e abusa dos recursos da internet, um típico caso de 3ª geração.

Blue Bus

Achei um site bem interessante que acredito se enquadrar no Webjornalismo de Segunda Geração. É o Blue Bus, que já existe há mais de 10 anos. O site funciona como uma espécie de “guia diário” com notas curtas e links a respeito do assunto mídia, mas também com informações relacionadas nas áreas de consumo e cultura pop.

O projeto gráfico do site é bem simplificado e ele conta alguns recursos bem populares do momento: uma página no Twitter e um Canal do YouTube. Fora isso, o Blue Bus ainda possui uma seção em que a pessoa pode se cadastrar para receber as notícias por e-mail, e um link de acesso para aparelhos móveis.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Webjornalismo de terceira geração (e seguindo)

Passamos pela primeira geração onde o jornal impresso era simplesmente reproduzido na tela do computador tal qual poderia ser lido nas ruas. Cruzamos essas primeiras fronteiras e adentramos na segunda geração do webjornalismo.

Mas o que me interessa expôr aqui é o 3G do ciberjornalismo (com todo o perdão do trocadilho).
A terceira geração caracteriza-se por extrapolar - no melhor sentido da palavra - tudo o que a web tem a oferecer: links, vídeos, sons, newsletter, rss... Além disso, notícias são constantemente atualizadas, surgindo o famoso "Últimas Notícias" e a interatividade com o internauta ganha novas proporções.

Prova disso é o portal de notícias G1. O site não pára e nem tem essa intenção. Novas matérias são publicadas a todo momento sobre qualquer assunto.
O internauta tem, em um espaço, diversidades mil, mas, ao mesmo tempo, tem também a possibilidade de selecionar sobre o que pretende se informar.
Gostando do que leu, ou não, pronto: o espaço para comentários está ali, permitindo um feedback eficiente e público que não se via nos impressos.

A web ganha em possibilidade de recursos visuais e sonoros. São vídeos, gráficos e entrevistas que não apenas ilustram o assunto: o complementam, permitindo sua maior compreensão. Como em matéria publicada no G1 sobre a Gripe A (H1N1).

Imaginar que já estamos nessa terceira geração em tão pouco tempo me leva a uma simples conclusão: definitivamente, não sei o que esperar do 4G (de novo, com o perdão do trocadilho).

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

exemplos

O termo que mais classifica o webjornalismo de primeira geração como tal - a partir dos apontamentos feitos pelo professor e turma em aula - é o da transposição. No site da Zero Hora, além da versão online, o jornal traz em seu portal um link para as reportagens que saíram na edição impressa. Lá, encontramos as matérias do jornal do dia divididas por suas editorias e enumeradas. Além disso, o site da Zero Hora ainda disponibiliza uma versão do jornal impresso digitalizado. Não bastasse a transposição das matérias, há a transposição do jornal como um todo.

No portal MIDIATICOM, portal da linha de pesquisa Midiatização e Processos Sociais, pertencente ao PPGCOM da Unisinos, traz características de um webjornalismo de segunda geração. O site é feito com base em notícias e informações do meio acadêmico e, por isso, utiliza links para direcionar esse material, como fórum, email para contato, notícias e links para outros links.

Por último, o webjornalismo de terceira geração, o gênero da multimídia (se assim posso chamar), é aquele em que se enquadram sites como o portal ClicRBS. Além dos links para os veículos do Grupo RBS, como o próprio site do jornal Zero Hora antes citado, o portal é atualizado a todo momento, explora links para inúmeras editorias (moda, mulher, esportes, gastronomia, ...) e vários acessos à interatividade (blogs, enquetes, canal do tempo, classificados, vídeos, etc...).

Jornalismo de terceira geração fora dos grandes centros

Julguei interessante desviar o foco dos grandes centros (RJ, SP e demais capitais) e ressaltar esforços de portais de internet de regiões mais periféricas na produção de webjornalismo de terceira geração. Trabalhei um tempo, em Gramado, num site chamado GramadoSite. O site foi fundado em 1998, por uma empresa com menos de 10 funcionários, numa cidade que até pouco tempo só tinha um jornal (que era semanal). Dá para imaginar o impacto que uma iniciativa dessas tem no mercado de comunicação de uma cidade pequena. Claro que o desafio de conquistar a audiência também é maior, porque os interioranos constumam ser apegados ao hábito de comprar o jornal da cidade na sexta-feira. Mas, por exemplo, na seção Especial de Cinema da GramadoSite, o internauta – seja ele gramadense ou não - pode acompanhar, em tempo real, a cobertura diária do Festival de Gramado, com textos, fotos e vídeos. Até porque precisa concorrer com Terra, Globo e outros gigantes na cobertura do mesmo evento, afinal, estando na rede, o material pode ser acessado por quem quiser e onde estiver, diferente do jornal local.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Primeira tarefa do semestre

Gente, conforme combinamos na aula passada, ao longo desta semana vocês deve postar no blog, individualmente, um comentário de até dez linhas sobre o terceiro ponto visto no encontro. Ou seja, sobre webjornalismo de primeira, segunda e terceira gerações.

O material de apoio está na pastanet.

A idéia é procurar um site jornalístico (lembrando que blogs também são sites) e dizer como ele se relaciona com as categorias propostas no livro Modelos de Jornalismo Digital. A interpretação é livre. Não esqueçam de utilizar os recursos que a web disponibiliza, em especial os hiperlinks.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Estão abertos os trabalhos

Com este post dou por abertos os trabalhos da disciplina de Jornalismo On-line 1 da Unisinos, cuja primeira aula presencial se realizou na segunda-feira, 17. A idéia é nos utilizarmos da plataforma blogger para dialogarmos além do ambiente de sala de aula.

O nome do blog foi uma escolha coletiva da turma, feita após um acalorado debate. Acabou vencendo, creio que por 13 votos, o Segunda Ordem. Coube a Taís Seibt a criação do logo, assim justificado do ponto de vista estético-funcional:

"Sob o ponto de vista da informática, com a teoria desenvolvida por Norbert Wiener nos anos 1940, o sistema era entendido como um “piloto”, tanto que a palavra grega kubernetes, de onde deriva o vocábulo cibernética é a mesma origem da palavra governador. Tal concepção é chamada de “Cibernética de Primeira Ordem”. A partir dos estudos dos ciberneticistas Heinz von Foerster e Gordon Pask, nos anos 1960, foi introduzida a noção do observador como participante do sistema, alguém que interage e que se comunica com ele, gerando uma conversação marcada por processos circulares. A esse modelo chamou-se “Cibernética de Segunda Ordem”.

Daí a ideia de apresentar o blog “Segunda Ordem” como um local onde a informação circula em todos os sentidos, da mesma forma como o professor propõe horizontalizar a sala de aula, a fim de construir conhecimento tanto no fluxo professor-aluno como aluno-professor. Ou seja, há uma dupla relação do nome/conceito com a proposta do blog: a interação com o sistema informativo, propondo alternativas para o fazer jornalístico na web; e a interação com o sistema educacional, nivelando professor e aluno no processo de construção de conhecimento.

As linhas de apoio sugeridas têm o propósito de exprimir esse conceito e também têm a intenção de produzir o sentido de pluralidade de pontos de vista, já que o blog será construído coletivamente. “Informação em todos os sentidos”; “Informação por todos os lados”, “Aqui tem informação e vice-versa”.

A disposição circular e reflexiva do nome do blog se justifica pela proposta de circularidade e o uso da fonte Times New Roman em preto e cinza estabelece uma relação com o jornalismo impresso tradicional, espécie de “primeira ordem” a ser desconstruída neste novo fluxo informativo a que chamamos, em nosso blog, de Segunda Ordem".

Um bom semestre a todos.