Julguei interessante desviar o foco dos grandes centros (RJ, SP e demais capitais) e ressaltar esforços de portais de internet de regiões mais periféricas na produção de webjornalismo de terceira geração. Trabalhei um tempo, em Gramado, num site chamado GramadoSite. O site foi fundado em 1998, por uma empresa com menos de 10 funcionários, numa cidade que até pouco tempo só tinha um jornal (que era semanal). Dá para imaginar o impacto que uma iniciativa dessas tem no mercado de comunicação de uma cidade pequena. Claro que o desafio de conquistar a audiência também é maior, porque os interioranos constumam ser apegados ao hábito de comprar o jornal da cidade na sexta-feira. Mas, por exemplo, na seção Especial de Cinema da GramadoSite, o internauta – seja ele gramadense ou não - pode acompanhar, em tempo real, a cobertura diária do Festival de Gramado, com textos, fotos e vídeos. Até porque precisa concorrer com Terra, Globo e outros gigantes na cobertura do mesmo evento, afinal, estando na rede, o material pode ser acessado por quem quiser e onde estiver, diferente do jornal local.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Taís, o fato de você optar, em sua análise, por um exemplo que ocorre fora do eixo dos grandes centros reafirma a importância que as mídias digitais têm junto a estes núcleos, bem como suas possibilidades. O exemplo ganha amplitude a partir do uso de links no texto e de imagens em movimento como forma de ilustração da matéria em uma perspectiva convergente.
ResponderExcluir